A Fertilização In Vitro (FIV) é uma técnica avançada de Procriação Medicamente Assistida (PMA) que tem transformado o sonho de ter filhos em realidade para muitos casais e indivíduos que têm problemas de fertilidade. Para realizar este procedimento com segurança e eficácia, é essencial contar com uma clínica de fertilização especializada e equipada com os recursos necessários em Portugal.
Esta técnica envolve a fertilização do oócito em condições de cultura in vitro após a obtenção e preparação de gametas e a transferência subsequente dos embriões para a cavidade uterina ou, ocasionalmente, para as trompas de falópio.
Casais que tentaram outros tratamentos de fertilidade, como a inseminação artificial, sem sucesso, podem considerar a FIV como uma próxima etapa. A FIV oferece maiores taxas de sucesso e pode ser a solução que procuram.
A FIV foi desenvolvida inicialmente para o tratamento da infertilidade tubária grave, mas agora é usado em muitas outras situações: fator tubário; endometriose; falha na inseminação artificial (IA); infertilidade devido ao fator masculino (MSC <3 milhões; esperma insuficiente para IA); infertilidade inexplicada (IU); insuficiência ovárica e diminuição da reserva ovárica; alta resposta em um ciclo de IA; criopreservação de ovócitos em pacientes oncológicos e com certas condições médicas; e preservação da fertilidade.
Existem exames essenciais antes de fazer a Fertilização In Vitro (FIV), com o objetivo de garantir o funcionamento do sistema reprodutor feminino. Estes exames incluem:
A FIV começa com a administração de hormonas que estimulam o desenvolvimento de múltiplos folículos nos ovários, em vez do único óvulo produzido num ciclo menstrual natural. O objetivo é maximizar as hipóteses de obter embriões saudáveis para transferência.
O tratamento tem uma duração de aproximadamente 10 a 12 dias e é monitorizado através de ecografias e análises hormonais para garantir um desenvolvimento adequado dos folículos.
Durante esta fase, os especialistas acompanham a resposta dos ovários à estimulação hormonal e ajustam a medicação, se necessário. A maturidade dos folículos é avaliada por ecografia, e, quando atingem o tamanho ideal, administra-se uma injecção de hCG para desencadear a maturação final dos óvulos.
Cerca de 34 a 36 horas após a administração do hCG, procede-se à recolha dos óvulos através de uma punção orientada por ecografia transvaginal. O procedimento é realizado sob sedação para minimizar o desconforto e dura cerca de 15 a 20 minutos.
No laboratório, os óvulos recolhidos são combinados com o sémen do parceiro ou de um dador para a fecundação. Existem duas técnicas principais:
Os embriões resultantes são cultivados no laboratório durante 5 a 6 dias. Durante esse período, embriologistas monitorizam o desenvolvimento embrionário para seleccionar os embriões de melhor qualidade para a transferência.
Os embriões seleccionados são transferidos para o útero da mulher através de um cateter fino introduzido via vaginal. Este procedimento é rápido, indolor e não requer anestesia. O objetivo é permitir a implantação do embrião no endométrio, resultando numa gravidez.
Aproximadamente 10 a 14 dias após a transferência embrionária, realiza-se um teste de gravidez para verificar se houve implantação. Se o resultado for positivo, é feita uma ecografia para confirmar a presença do saco gestacional.
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